25/07/2013

A verdadeira história de Alice no País das Maravilhas


Hey belezinhas *--*
Eu estou com várias ideias de postagens (anotadas, é claro), mas acabo com um pouco de preguiça de postar. Mas qualquer hora eu posto. Aliás eu tenho um post bem interessante sobre a Pixar, acho que vocês vão gostar!
Mas hoje o post é sobre a verdadeira história de Alice no País das Maravilhas.
Créditos ao Expct HTML
Querem ver?
Tirinha Gordo Fresco: A verdadeira historia da Alice no país das maravilhas

A história de Alice é, na realidade, triste. Lembrem-se que os grandes contos de fadas são de outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente conservadores. Então, ter uma filha esquizofrênica era considerado uma aberração, um crime. Os pais de Alice decidiram deixa-la em um sanatório, e ela permanecia, na maior parte do tempo, dopada. Quando não estava sob efeito de remédios, era violentada pelos funcionários. A menina tinha apenas 11 anos.
Cada um dos personagens e objetos da história, tem a ver com um desejo ou experiência de Alice.
O buraco pelo qual ela entra no País das Maravilhas, é, na verdade, uma janela de seu quarto, onde ficou presa durante toda a vida, pela qual ela desejava sair e conhecer o mundo à sua volta.
O coelho branco, para ela, representava o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse logo, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar. O tempo que ela via passar tão rápido, porém tão lento…
O Chapeleiro Maluco, era outro interno, seu melhor amigo. Alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada, com quem criava várias teorias de como seria a vida lá fora. O rapaz, em realidade, sofria de Síndrome Bipolar, por isso a personalidade do Chapeleiro na história, o mostrava ora alegre, ora depressivo, ora calmo, ora irritado.
A Lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, encontrou-a num estado de terror e paranóia.
O gato de Cheshire: um dos enfermeiros, em quem Alice confiou, mas acabou por enganá-la e violenta-la. O sorriso do gato, aquele que é tão marcado, era na verdade o sorriso obscuro que seu agressor abria, cada vez que lhe abusava, e a deixava jogada em um canto de sua acomodação, derrotada, triste e ofuscada.
A Rainha de Copas: a diretora do sanatório. Uma mulher má e desprezível, que não sentia sequer um pingo de compaixão para com os enfermos que estavam sob seus cuidados. Era a favor da terapia de choque e da lobotomia, e por diversas vezes ordenava que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os enfermos que apresentavam comportamento que não lhe agradavam.
A Rainha Branca: sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofreu na pele o preconceito de ter uma filha doente, tendo que abandonar a menina em um sanatório, e nunca mais voltar a vê-la. As vagas lembranças que Alice possuía, era de momentos com sua mãe, e o motivo dela pensar que o mundo fora dos muros do hospital era um lugar melhor, era saber que a mãe estava lá, em algum lugar, para lhe cuidar.
Os Naipes: enfermeiros do hospital, apenas seguindo ordens o dia inteiro.
A Lagarta Azul: sua terapeuta, aquela que lhe dava as respostas, que lhe explicava o que acontecia e com quem ela conversava.
Tweedledum e Tweedledee: gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Embora não possuíssem nenhum problema mental que justificasse sua internação, a aparência que tinham era assustadora, por isso foram reclusos.
O Rei de Copas: o médico psiquiatra do hospital. Alguém com complexo de inferioridade, que era incapaz de se opor às ordens da diretora.
Os frascos “Coma-me” e “Beba-me”: as drogas que lhe davam. Por serem extremamente fortes, por várias vezes Alice tinha sensações diferentes e alucinações, bem como se tivesse encolhido ou aumentado de tamanho.

Tudo isso foi criado pela menina como se fosse um mundo paralelo. Uma realidade menos dolorosa daquela em que vivia. Ela já não podia suportar aquele local e tudo o que acontecia com ela ali dentro, então resolveu usar de sua imaginação infantil para amenizar a dor e o sofrimento. A irmã mais velha de Alice, é na verdade uma enfermeira do hospital, a quem a pequena era muito apegada. A enfermeira tinha um diário e nele anotava todas as histórias que Alice criava em sua mente. Todos os dias a enfermeira ia até o quarto da menina e ouvia seus desabafos e as aventuras que criava em sua mente. Sem deixar de anotar uma palavra sequer.

Infelizmente, Alice executa uma tentativa de fuga. Ela não obtém sucesso, e acaba detida pelos funcionários. A diretora furiosa, manda que espanquem a garota e apliquem a terapia de eletro choque, para que nunca mais volte a se repetir. Após o castigo, Alice torna-se agressiva e violenta, ao ponto da diretora decidir que a única saída para ela, seria a lobotomia.

Alice viveu por muito tempo em um estado de “coma”. Ela nunca mais viveu, sorriu, tampouco falou. Devido a isso, teve seu corpo devastadoramente abusado, tanto, que acabou por ter hemorragia interna devido à violência empregada em um ato de estupro, e veio a falecer.
A enfermeira que escrevia suas histórias em um diário acabou por se afastar do sanatório, e Alice foi imortalizada como a menina sonhadora que viveu aventuras incríveis no País das Maravilhas.
É isso. O que acham? Tirem suas próprias conclusões e comentem-as!
Beijos, beijos <3


7 comentários:

  1. Não sabia dessa história não.
    O que sei é que o autor do livro, Lewis Caroll, a certo tempo atrás inventou Alice no País das Maravilhas enquanto estava em um passeio de bote com algumas menininhas pelo rio Tâmisa e contava para elas.. Mas deixa né -q
    Beijos

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  2. Desde que soube pelo meu pai da realidade que os famosos "contos da Disney" tinham comecei a ver as coisas de outro modo, é como se nos filmes eles transformassem o sofrimento do personagem em algo feliz e bonito para as crianças.. De fato a história Alice é bem trite, pobrezinha, naquela época as pessoas discriminavam por tudo mesmo!
    Não conhecia a história, mas embora dura, eu gostei bastante de ler! :3

    Adorei a postagem Pamella~!
    Kisse~

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  3. O.o tadinha gente...Eu adorava o filme....

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  4. Caramba, eu sempre soube que atras das historias da Disney tem historias tristes mas ainda nao sabia sobre essa da Alice! Muito interessante apesar de tudo...
    Gostei do post!

    Hey como faço para me afiliar com o blog? vcs estao aceitando?
    Bjs
    http://ourpinklipstick.blogspot.com.br/

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    1. Oi flor! Pois é, todas os lindos contos de fadas são meio macabros por trás HUSAHSUAH
      Que bom que gostou!
      Olha, só me coloca como afiliada que eu coloco você, ok?
      Beijos!

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  5. amei e rebloguei com creditos, amei o post >3<

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